O que fazer quando se tem um filho drogado?
28/07/2020 Atualizado em: 28/06/2022
Ter um filho que utiliza substâncias químicas não é uma situação fácil. Além de ver as consequências destrutivas das drogas na vida do ente querido, é comum que esses pais se sintam um fracasso, questionando-se em qual parte da educação falharam.
Especialistas explicam que a origem da dependência não é totalmente conhecida, mas indicam que os pais não têm necessariamente culpa disso. Em outras palavras, é possível que entre irmãos gêmeos, por exemplo, apenas um seja dependente e outro não devido a fatores genéticos, psicológicos e sociais.
Neste artigo, preparamos orientações sobre como você deve proceder se estiver vivenciando este tipo de situação.
3 atitudes iniciais para pais de dependentes
1 – Entenda que seu filho está doente
Apesar de a Ciência ainda procurar compreender as razões pelas quais um organismo cede a um vício, já se sabe que há fatores biológicos e sociais que colaboram para a ocorrência deste problema.
Isso significa que não adianta agir como se o usuário tivesse desenvolvido a dependência por falta de caráter e pudesse parar de consumir as drogas facilmente. Dependência química é doença e precisa de tratamento.
2- Converse
O primeiro passo para tocar no assunto é abordar seu filho sem pré-julgamentos e de coração aberto. Junte-se a ele, buscando entender como tudo começou e o que o leva a usar as drogas. Às vezes, o próprio indivíduo nem sabe responder a essas perguntas e ter alguém próximo o ajudando a refletir sobre o que está acontecendo é o primeiro passo para a recuperação.
3 - Procure ajuda especializada
Pais são super heróis, mas não têm capacidade técnica de resolver sozinhos todos os problemas dos filhos. Não hesite em buscar espaços e profissionais que entendam o processo de desintoxicação e/ou que dominem terapias para este público-alvo.
Nas clínicas de recuperação, você conta com apoio especializado. Elas são lugares em que dependentes são internados para se afastarem dos ambientes e das pessoas que os levam para o uso de drogas.
Longe também da família, o paciente terá mais discernimento para entender os caminhos de seu vício, sendo apoiado por um time de profissionais de saúde competentes e com experiência no assunto.
Como funciona a internação para reabilitação?
Se o seu filho está de acordo com sua ida para uma clínica, vocês podem pesquisar, decidir juntos o espaço que mais atende aos seus anseios e optar pela internação voluntária.
Se este não for o caso, a legislação brasileira dispõe de duas ferramentas: a internação involuntária, em que a família tem responsabilidade sobre o tratamento, e a compulsória, orientada por um juiz.
Não importando sua escolha, no site Busca Clínicas de Recuperação, você consegue pesquisar as opções em sua região a partir de critérios como o perfil de paciente em que são especializadas. É o caso, por exemplo, de locais que atendem apenas mulheres ou homens. Confira!
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