Como é o tratamento de um dependente químico?

03/02/2020 Atualizado em: 28/06/2022

Como é o tratamento de um dependente químico?

Há décadas, busca-se, no Brasil, tratamentos eficazes para desintoxicar, tratar e recuperar os dependentes químicos com o objetivo de sua reintegração à sociedade.

Entretanto, o desaparelhamento da saúde pública no País, muitas vezes somado à falta do apoio familiar, faz com que a recuperação plena do indivíduo não aconteça.

Para suprir essa carência, surgem as comunidades e as clínicas particulares voltadas ao tratamento da dependência.  Por isso é importante ser criterioso quanto à escolha do local.

Conheça agora mais detalhes de como é feito o tratamento do dependente químico nas clínicas.

 

Quais os tratamentos dispensados?

Existe um consenso entre esses profissionais que, para alcançar um resultado mais eficaz, deve-se empregar um tratamento envolvendo desintoxicação, assistência social, terapia ocupacional e psicoterapia.

Segundo alguns profissionais renomados da área, os tratamentos dispensados aos pacientes hoje visam a curar os efeitos ocasionados pela droga no físico do indivíduo, mas não curam os estragos feitos em seu interior. Daí a aproximação de muitos pacientes com as atividades religiosas.

 

Requisitos do profissional

Para atender um usuário de drogas, é preciso que o profissional realmente seja dedicado, tenha disponibilidade, habilidade e treinamento para enfrentar essa missão, sempre levando em conta que o tratamento pode ser dificultado pelos seguintes fatores:

  • Problemas com a Lei, falta de afetividade e desavenças com a família.
  • Surgimento de outras doenças psiquiátricas, entre elas psicose, esquizofrenia e depressão.
  • Risco de efeitos colaterais da medicação, recaídas e até desejo e concretização do suicídio.

 

Cada caso é um caso

Ao se definir a abordagem multidisciplinar que será empregada na estratégia de tratamento, os profissionais observam as especificidades de cada usuário, desde sua situação econômica até idade, formação e sexo.

 

Qual o tempo ideal de internação?

Quando o paciente se torna um risco para si mesmo, é recomendado que ele permaneça internado para tratamento de seis a 12 meses. Conforme a resposta do usuário à metodologia aplicada, esse prazo pode ser menor ou maior do que isso.

 

Como é feito o tratamento?

O tratamento de um dependente químico passa por várias fases. Veja as algumas delas:

  • Avaliação do usuário – Momento em que profissionais especializados conversam com o usuário, ajudando-o a liberar sentimentos que o levem a desejar a interrupção do uso da droga. É nessa fase que o indivíduo passa por uma avaliação completa para detectar qual estratégia de tratamento é a melhor para ele.
  • Construção de plano terapêutico - Cada paciente tem um plano personalizado acompanhado por profissionais atentos às reações manifestadas com a interrupção da droga. Eles aplicam pessoalmente os remédios controlados e observam as sensações e efeitos desagradáveis que a súbita ausência da substância pode trazer ao usuário.
  • Prevenção de recaídas e reabilitação – Nem sempre o tratamento dispensado ao paciente tem êxito e o medo de conviver com a realidade lá fora pode ocasionar uma recaída. Por isso a fase da reabilitação envolve avaliação neuropsicológica, na qual são detectados possíveis problemas nas funções executivas, concentração, memória ou outros aspectos que possam inibir as decisões do indivíduo. Se houver, é indicado um novo tratamento de reabilitação neuropsicológico.

 

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