10 fatos sobre a dependência química
12/08/2022
Essa interação provoca impulsos para que ele consuma cada vez mais a substância e se torne um viciado, consequentemente fazendo com que ele fique dependente do entorpecente.
Vamos ver 10 fatos sobre a dependência química que devem ser constatados caso você ou sua família estejam passando por esse problema:
- Como falamos acima, a dependência química é uma doença crônica
- Não tem cura
- As causas são multifatoriais
- O diagnóstico deve ser feito após uma avaliação profunda do indivíduo
- É uma doença tratável, e a pessoa pode ter sua qualidade de vida novamente após o tratamento
- Questões emocionais, traumas, transtornos mentais, fácil acesso a droga e outras questões são consideradas fatores de risco
- Clínicas de recuperação podem ser um suporte para o dependente, em alguns casos sem necessidade de internação
- A família tem um papel fundamental na recuperação do indivíduo
- A dependência química não tem a ver com o caráter
- É considerada um fenômeno de massa, e uma questão de saúde pública.
O que causa a dependência química?
As causas podem ser diversas, e podem ser também decorrentes da quantidade e frequência que o indivíduo faz uso de uma droga em específico.
O nosso organismo se torna dependente da droga porque se adapta a presença dela, por exemplo, ao consumir uma droga você acaba alterando as funções naturais e orgânicas, o que faz com que o corpo se adapte à essa nova realidade.
Depois dessa adaptação o corpo necessitará do consumo da droga para ficar bem. Por isso o desejo do consumo aparece, o que configura a dependência, e faz com que o organismo sofra com a abstinência.
Tipos de dependência química
Existem diversos tipos de dependência química, as mais comuns são: dependência ao tabaco, ao álcool, à cocaína, à maconha e ao crack.
Segundo a OMS, a dependência química deve ser tratada como uma doença crônica e como um problema social também.
O dependente tem necessidade de consumir a droga a fim de sentir as sensações propostas pelo consumo ou impedir as sensações decorrentes da ausência da droga.
A psicoterapia pode auxiliar o sujeito a lidar com suas questões internas, que muitas vezes levam o indivíduo a estar envolvido com a dependência química.
Também é por meio desse profissional que a psicoeducação acontece, promovendo a conscientização do problema, o gerenciamento de emoções e a melhora das habilidades sociais.
São vários os fatores que podem levar um sujeito à dependência química, como questões emocionais, sociais, políticas, econômicas, culturais, etc.
Os principais fatores de risco são transtornos mentais, o ambiente que ele vive, traumas, facilidade de acesso à droga, viver uma cultura que incentiva o consumo e questões emocionais, como a necessidade de amenizar o que lhe causa angústia ou o desejo de fazer parte de algo.
A dependência química não tem cura, porém há tratamentos eficazes e adequados para cada caso, e por isso é possível dizer que há possibilidade de restaurar a qualidade de vida mesmo quando a dependência é diagnosticada.
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