Como funciona visita em clínica de reabilitação?
02/07/2019 Atualizado em: 28/06/2022
Uma dúvida comum ao fazer pesquisas no Guia Especializado em Clínicas de Recuperação é se o dependente químico em tratamento pode receber visitas de familiares e amigos no local em que está internado.
O questionamento é válido na medida em que a internação é um ato muito importante tanto para o usuário quanto para os seus familiares e a distância entre ambos é um fator que influencia neste momento de decisão.
Por isso, saiba agora o que a legislação brasileira fala sobre o tema e como os centros de reabilitação a aplicam em suas regras de funcionamento.
Da teoria à prática
Em 2004, o governo federal promulgou a Lei Nº 10.216 que regulamenta as condições de internação de dependentes químicos. Em um dos artigos, ela estipula que:
- O tratamento do paciente deve contemplar a sua inserção na família e na sociedade e que
- o indivíduo deve ter acesso aos meios de comunicação.
Desta maneira, a lei acredita que a recuperação do indivíduo passa pelo direito de receber a visita de familiares nos centros de reabilitação. Além disso, ele também poderá manter contato através de cartas, e-mails e telefonemas, por exemplo.
Na prática, a questão é tratada de diferentes formas, variando de instituição para instituição. No Guia Especializado em Clínicas de Recuperação, observa-se que alguns lugares prezam pelo isolamento dos indivíduos para que tenham um período afastado dos fatores que o levaram ao vício.
Assim, as visitas se restringem a uma vez por mês; em outras instituições, ela acontece semanalmente ou de acordo com o estágio do tratamento em que o paciente está. Elas podem também acontecer em dias fixados pela instituição ou agendados pela família previamente.
Entretanto, algo que se mostra coerente na maior parte dos lugares pesquisados no Guia Especializado em Clínicas de Recuperação, é que a visita é vedada apenas aos familiares e não se estende a pessoas sem laços consanguíneos.
Além disso, não é autorizada a entrada de outras pessoas que também sejam dependentes, a fim de assegurar que elas não interfiram nos resultados do tratamento.
Um ponto importante a ser notado é que as visitas também possuem suas próprias regras. Por exemplo, em algumas clínicas, é delimitado um número máximo de participantes; em outras, há também um código de vestimenta a ser seguido.
Isso porque as clínicas também se preocupam com o momento pós-visita, quando o paciente pode ter comportamentos mais agressivos ou que abalem o seu emocional, afetando a sua estadia naquele espaço.
Uma das ações é deixar de prontidão profissionais especializados, como terapeutas, para oferecerem o suporte necessário na compreensão do significado da visita e no quanto ela pode fortalecer o tratamento.
Acredita-se que o encontro com entes queridos permite que o indivíduo continue a se relacionar com o mundo fora da clínica, mas de uma maneira controlada e que caminhe junto com seu tratamento.
Assim, ao fazer sua busca no Guia Especializado em Clínicas de Recuperação, vale a pena entrar em contato diretamente com o proprietário do centro de reabilitação e perguntar como este tema é tratado pela instituição.
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