Por que o Álcool se torna um vício para muitas pessoas?

O álcool é um produto químico simples que pode causar mudanças significativas nas funções complexas do cérebro e do corpo humano. Por causar essas alterações, o álcool é uma substância altamente viciante.

Beber álcool aumenta a produção de várias substâncias químicas no cérebro. A dopamina e a endorfina, duas dessas substâncias químicas (hormônios), produzem sensações prazerosas e atuam como analgésicos naturais.

As sensações prazerosas são o motivo pelo qual, uma vez que as pessoas começam a beber, muitas vezes querem continuar e não conseguem parar.

O álcool pode comprometer o controle dos impulsos e a tomada de decisões, o que pode levar ao uso indevido e à dependência do álcool. 

Afinal, como o corpo se torna dependente do álcool?

Durante o uso consistente de uma substância viciante, a química do cérebro e do corpo de uma pessoa pode mudar.

As sensações prazerosas causadas pelo uso de drogas vêm da liberação extra de substâncias químicas do "prazer", como dopamina e endorfina.

O corpo então suprime a liberação normal desses produtos químicos, o que, por sua vez, os faz beber ou usar drogas para que os produtos químicos sejam liberados novamente.

Essa sensação pode fazer com que o usuário anseie pela substância e sinta que precisa usá-la regularmente.

Esse sentimento de necessidade de consumir uma substância é chamado de dependência, que pode evoluir rapidamente para um vício.

O vício é uma doença caracterizada pelo uso compulsivo de substâncias, apesar das consequências prejudiciais.

Uma pessoa que tem um vício tem a compulsão de realizar um comportamento que sabe ser prejudicial. Eles também se sentem incapazes de evitar.

Com o tempo, o consumo excessivo de álcool pode tornar o corpo dependente.

Razões pelas quais o álcool é muito viciante

Aqui estão algumas das principais razões pelas quais o álcool é altamente viciante:

1. Alterações Fisiológicas

Como mencionado, o álcool faz com que a química do cérebro mude, o que o torna viciante.

O álcool suprime o sistema nervoso central (SNC) e retarda as funções cerebrais normais. Ele faz isso retardando a liberação e a resposta aos neurotransmissores normais do cérebro.

Ao mesmo tempo, o álcool estimula a liberação de outros neurotransmissores, como dopamina e endorfinas, que criam sensações prazerosas.

À medida que essas mudanças ocorrem, as pessoas tendem a exigir quantidades cada vez mais significativas de álcool para ficarem embriagadas. Como resultado, eles geralmente aumentam a quantidade que bebem.

Com o tempo, essas mudanças no cérebro criam um ciclo vicioso de dependência que mantém a pessoa viciada no álcool.

2. Genética

Algumas pessoas têm uma predisposição ao alcoolismo devido a fatores genéticos.

Especificamente, o cérebro de algumas pessoas libera mais substâncias químicas do prazer em resposta ao álcool, tornando-as mais suscetíveis à dependência física.

3.  Associações positivas com álcool

O álcool está frequentemente ligado a associações positivas, como celebrações. É frequentemente apresentado em eventos ou usado para comemorar (“brindes”, por exemplo).

Desse modo, muitas pessoas tratam o álcool como uma recompensa no final do dia ou após uma conquista, o que cria uma associação positiva com o álcool e cria um ambiente propício para a dependência.

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